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Neste contexto, a pesquisa agropecuária surge como fator de grande importância na disponibilização e geração de alternativas tecnológicas que viabilizem o desenvolvimento sustentável, com a distribuição eqüitativa dos custos e benefícios entre as populações envolvidas. O conceito de sustentabilidade pode ser incorporado no processo de pesquisa como critério de avaliação das tecnologias geradas/ou adaptadas, e na elaboração de projetos. Para tanto, a política de pesquisa deve contemplar a avaliação e o monitoramento dos recursos naturais; a conservação dos recursos genéticos e a biodiversidade em áreas prioritárias, além da geração de tecnologias adequadas com vistas a prevenir os impactos decorrentes das atividades agrícolas. Ademais, os esforços devem ser canalizados para aquelas atividades que priorizem: zoneamento agroecológico, através de simulação e modelagem para a previsão do desempenho dos sistemas agropecuários; práticas de proteção e conservação de solos; melhoramento genético de variedades e clones resistentes às pragas e doenças; sistemas agroflorestais sustentáveis; exploração de florestas nativas de rendimento sustentável; promoção de alternativas para a diversificação agropecuária e florestal; cultivos múltiplos, intercalares e rotação de culturas; controle biológico de pragas e doenças; aumento do tempo de utilização das áreas desmatadas; recuperação de pastagens e de outras áreas degradadas; domesticação dos recursos genéticos atuais e potenciais; avaliação biológica e química ds espécies amazônicas; seleção de espécias florestais para a produção de carvão vegetal; melhoria do rendimento do extrativismo; desenvolvimento da agricultura em várzeas e avaliação dos impactos ambientais decorrentes de projetos de investimento na Amazônia.
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